Se você tem vontade de fazer constelação familiar, mas não sabe se é o momento certo – não é uma regra – mas podem existir alguns indícios que mostram que chegou a hora; descubra
Se você tem vontade de fazer constelação familiar, mas não sabe se é o momento certo – não é uma regra – mas podem existir alguns indícios que mostram que chegou a hora. E quem dá essas dicas é a terapeuta transpessoal e consteladora, Juliana Lotumolo. Veja abaixo:
Amor infantil
Sabe quando você repara que está agindo exatamente igual ao seu pai ou à sua mãe? Segundo Bert Hellingero idealizador da constelação familiar, este é o amor infantil. “Então por amor a esse sistema, por medo de não pertencer, você repete os padrões. Às vezes, até mesmo trazendo vícios que seu pai teve ou mesmo doenças que sua mãe teve. Neste aspecto, acaba se comportando como alguns que foram excluídos lá atrás para que possam ser olhados e incluídos”explica. Com a abordagem terapêutica, a pessoa passa a lidar com a culpa, mudando, assim, para a postura do adulto. “Quando estamos na culpa, deixamos o passado no lugar dele e, assim, nos permitimos fazer diferente”diz.
A postura egóica
Há também a opção de você estar tentando proteger sua mãe ou seu pai a todo custo de algo, o que também é uma postura egoica de crianças na primeira idade. “Na primeira infância, os pequenos acreditam que podem salvar o mundo, os pais. E, quando a pessoa está neste momento depois que fica mais velha, sente que é responsável pela dor dos pais. Assim, com a constelação, também é possível lidar com a culpa de não ser responsável pela dor da mãe, pela saúde ou cura dela, por exemplo. aí dentro, ela consegue”esclarece.
A reverberação nas gerações anteriores
Por reverberação, a especialista conta que, quando você passa pelo processo, é possível que ele toque outras pessoas da sua família. “Por reverberação, isso vai tocando as gerações anteriores e vai permitindo que elas também possam se libertar da dor e do sofrimento. Vou dar um exemplo. Não tem uma mãe que se sinta bem ao ver o filho doente. Quando este filho resolve ser saudável , mesmo com esta mãe doente, ele pode liberá-la para que possa estar em paz.conta.
O primeiro passo
Sendo assim, para fazer a constelação familiar, o primeiro passo é procurar um constelador que você conheça, pois ele será o responsável por decidir se é o momento ou não. “É de responsabilidade de quem irá conduzir o processo analisar se a pessoa está pronta para estar neste adulto e ser capaz de ver, elaborar e levar para o seu viver aquilo que a constelação vai trazer como caminho de solução”detalha.
Sem julgamentos
Vale ressaltar que o tempo do agir da constelação é indeterminado, e, há grandes chances de os efeitos não serem imediatos. Por isso, viva este processo sem julgamentos. “Simplesmente se entregue para o bom constelador e permita-se. Cada vez que a gente constela, é um salto quântico na nossa vida em direção a este portal da vida, a este portal da plenitude, que todos nós podemos acessar”conclui.