Nas últimas duas semanas ele tem ido às ruas todas as noites para apoiar os georgianos nos protestos contra o atual governo, que em novembro anunciou uma paralisação nos esforços de adesão da Geórgia à União Europeia. Em maio foi uma das vítimas dos espancamentos realizados pelas autoridades a serviço do partido no poder, Sonho Georgiano. “É de uma tremenda brutalidade o que estão a fazer. Estão a partir o espírito destas pessoas. Estão a dizer-lhes ‘meus amigos vocês vão cair na égide da Rússia'”, conta ao PÚBLICO.
“A Geórgia está em uma situação semelhante à da Ucrânia”, diz Anna, ao lado do marido. “A Rússia quer colocar o pé em todos esses países e o nosso tem sido um dos mias atacados”. A georgiana teme pelo futuro de seu país, mas acredita que o esforço da sociedade civil para enfrentar o atual Executivo permitirá uma reaproximação com a UE. Em mais uma noite de protestos, ele faz um alerta: “se tivermos medo hoje, mais coisas assustadoras virão amanhã”.