
O debate entre os líderes do Livre e do Chega, Rui Tavares e André Ventura, correspondeu por completo às expectativas. Ambos os protagonistas agiram como as suas bases de apoio esperavam. E, em bom rigor, até parecem ter apurado as características identitárias e ideológicas que os distinguem. Mesmo que, por vezes, e sobretudo no final, quando as vozes dos dois se sobrepunham, possa ter ficado a ideia de que este foi um debate caótico. Mas nada disso. Cada um desempenhou o seu papel. São duas formas de ver a realidade totalmente distintas, antagónicas, dois mundos irreconciliáveis.
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