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Anfavea: Brasil bate recorde na venda de veículos novos e usados

Anfavea: Brasil bate recorde na venda de veículos novos e usados


Total foi de 14,1 milhões e o Brasil voltou ao oitavo lugar entre os maiores produtores automotivos, mas Anfavea reclama das importações




Márcio Lima Leite, presidente da Anfavea: Brasil retorna ao 8º lugar na produção global

Márcio Lima Leite, presidente da Anfavea: Brasil retorna ao 8º lugar na produção global

Foto: Reprodução YouTube Anfavea / Guia da carreira

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) realizou na manhã desta terça-feira, 14, seu balanço anual do setor automotivo em 2024. A entidade que representa as montadoras tradicionais relatou que o Brasil bateu um recorde histórico na venda de veículos novos e usados: 14,1 milhões de unidades.

Desse total, 11,7 milhões foram de veículos zero km, representando 82% dos registros. Os veículos usados somaram 2,5 milhões, o que equivale a 18% do mercado. As vendas a prazo, entretanto, representaram apenas 44,1% (contra 58,8% em 2015) por causa dos juros altos, segundo a Anfavea.

Resumo dos licenciamentos em 2024

  • Total autoveículos – 2.168.399 / +10,8%
  • Veículos leves – 2.028.163 / +10,5%
  • Autos de passeio – 1.628.307 / +9,5%
  • Comerciais leves – 399.856 / +14,7%
  • Caminhões – 117.834 / +17,7%
  • Ônibus – 22.402 / +9,7%

Como aconteceu ao longo do ano passado, o presidente da Anfavea, Márcio Lima Leite, disse que o objetivo principal para 2025 será aumentar as exportações e reduzir as importações. Ele voltou a pedir a antecipação do imposto de 35% para carros elétricos e híbridos importados.

“O Brasil precisa exportar mais e essa é a prioridade zero da Anfavea”, disse Lima Leite. “Estamos perdendo participação em países que não fundamentais para o Brasil e em mercados que cresceram. Além disso, temos excesso de importações.”

De onde vêm as importações

Segundo o presidente da Anfavea, em 2024 o Brasil gastou R$ 30 bilhões em importações de veículos e fez uma renúncia fiscal de R$ 6 bilhões na comercialização deles. Da Argentina vieram 224.757 carros (+2%), porém a participaçção do país vizinho caiu de 62% para 48%.

O país que mais cresceu foi a China, de onde vieram 120.354 veículos (187%), com participação de 26%. O México também aumentou o volume de carros enviados para o Brasil: 44.507 unidades (+43%) com participação de 10%.

Depois vieram a Alemanha com 25.417 veículos (+14%) e 5% de participação, o Uruguai com 17.784 unidades (+49%) e 4% de participação e a Tailândia com 7.463 veículos (+193%) e 2% de cota. Outros países ainda enviaram 26.233 carros para o Brasil (+18%) e tiveram participação de 6%.

Outro fato relevante destacado pela Anfavea é que o Brasil manteve-se na sexta posição entre os maiores mercados automotivos do mundo e reconquistou o oitavo lugar entre os maiores produtores. Além disso, foi o que teve o maior crescimento (+14,1%), enquanto o mundo cresceu bem menos (+2%).

O que azedou o humor de Lima Leite, mais uma vez, foi o tema dos importados. Ele disse que o Brasil teve a maior importação de veículos dos últimos 10 anos e isso, combinado com a queda nas exportações, fez a balança comercial do setor ficar negativa.



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