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Secretaria-geral do Governo entra em funções com quatro dos seis secretários-gerais adjuntos e sem Rosalino

Secretaria-geral do Governo entra em funções com quatro dos seis secretários-gerais adjuntos e sem Rosalino


A nova secretaria-geral do Governo entrará em funções na quarta-feira, com quatro dos seis secretários-gerais adjuntos e sem o líder, depois que Hélder Rosalino se mostrou indisponível para assumir o cargo.

A notícia foi avançada pelo jornal Expresso e confirmada à Lusa por fonte do Governo.

A equipe de secretários-gerais adjuntos é composta por Fátima Ferreira e Filipe Pereira, secretários-gerais adjuntos da secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros, João Rolo, secretário-geral da secretaria-geral da Economia e Mafalda Santos, auditora-chefe do Departamento de Estudos, Prospectiva e Estratégia do Tribunal de Contas.

Uma nota do Governo divulgada na sexta-feira indica que os restantes dois secretários-gerais adjuntos “serão nomeados mais adiante, no decurso do processo de fusão das restantes secretarias-gerais”.

Segundo o decreto-lei que aprovou a estrutura organizacional da secretaria-geral do Governo, esse órgão é dirigido “por um secretário-geral, auxiliado por seis secretários-gerais adjuntos, cargos de direção superior de 1º e 2º graus , respectivamente”.

“O secretário-geral é nomeado e exonerado livremente pelo primeiro-ministro”, acrescenta.

O ex-administrador do Banco de Portugal Hélder Rosalino informou na segunda-feira o Governo da sua indisponibilidade para assumir o cargo de secretário-geral do Governo.

Hélder Rosalino deveria começar a trabalhar a partir de quarta-feira, assim como fará o restante da equipe já formada, após ser nomeado para o cargo de secretário-geral de Governo na última sexta-feira.

Diante da indisponibilidade de Hélder Rosalino, que foi secretário de Estado da Administração Pública no executivo liderado por Pedro Passos Coelho, o governo apontou, por meio de nota divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro, que “nomeará em breve outra personalidade como secretário- geral”.

Na última sexta-feira, o executivo de Luís Montenegro esclareceu que a criação da secretaria-geral do Governo fazia parte da primeira fase da reforma da administração pública. Uma reforma que visava realizar “a extinção de nove entidades por fusão na Secretaria-Geral do Governo e demais entidades integradoras, cortando em 25% o número de cargos de direção”, o que gerará “uma economia de cerca de 4,1 milhões de euros por ano ao Estado”.

Ainda segundo o executivo, a nova entidade deveria resultar do processo de extinção de três secretarias-gerais (Presidência do Conselho de Ministros, Economia e Ambiente e Energia) e do CEGER (Centro de Gestão da Rede Informática do Governo), por fusão na Secretaria-Geral do Governo e demais entidades integradoras.

No entanto, logo após a divulgação da nomeação de Hélder Rosalino, foi noticiado que o ex-secretário de Estado de Pedro Passos Coelho havia optado por ser remunerado como secretário-geral do Governo pelo seu salário de origem no Banco de Portugal, superior a 15 mil euros, e não de acordo com a tabela de remuneração única da Função Pública, cujo salário seria da ordem de seis mil euros.

Em comunicado, o Banco de Portugal também garantiu que não assumiria nenhum valor dos mais de 15 mil euros de salário de Hélder Rosalino como secretário-geral do Governo.

No plano político, esta situação foi criticada por vários partidos políticos, com o PS e o Chega a anunciarem que vão pedir a apreciação parlamentar do decreto que determina os vencimentos dos dirigentes da Secretaria-Geral do Governo. O BE defende a revogação do diploma e o PAN pediu “toda a documentação” relacionada com a nomeação.



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