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Taxa média anual dos créditos à habitação fixou-se em 4,372% no último ano

Taxa média anual dos créditos à habitação fixou-se em 4,372% no último ano


A taxa média anual de juros implícita nos contratos de crédito imobiliário ficou, no ano passado, em 4,372% (3,612% em 2023), o maior valor da série compilada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada nesta segunda -feira. A alta de 2024 foi atenuada pela redução das taxas Selic ao longo do último ano, que, no entanto, chega de forma lenta ao conjunto de contratos.

Em 2011, a taxa média anual ficou em 2,399%, tendo a partir daí iniciado um período de queda consecutiva que se estendeu até 0,842% em 2021, beneficiando-se de vários anos de taxas Euribor negativas. O valor negativo da taxa reduziu ou, anulou (em pequena parte dos contratos) os spreadsque é a margem comercial do banco que é somada ao índice.

Nos três anos seguintes, o ritmo já foi de forte alta, particularmente entre 2022 e 2023, em que passa de 1,084% para 3,612%, e depois para 4,072%.

Isolando o destino de aquisição de habitação (sem crédito para construções de habitação, remodelação e outros), a taxa de juro média passou de 3,589%, em 2023, para 4,362%.

O capital médio anual em dívida para o total de crédito imobiliário passou de 55.944 euros, em 2011, para 66.508 euros em 2024. Neste caso, o montante de crédito para aquisição de habitação é substancialmente maior, atingindo 73.917 euros no ano passado, o mais alto da série IBGE.

A prestação média anual vencida para o total daquele tipo de crédito aumentou 42 euros em relação ao ano anterior, para 404 euros (443 euros no destino de aquisição), depois de ter atingido o mínimo em 2020, em 237 euros.

Taxa média de 4,09% em Dezembro

Considerando apenas os dados do último mês do ano, que refletem uma queda maior das taxas Selic, a taxa de juros implícita na carteira de crédito caiu para 4,091%, 9,5 pontos-base a menos que o registrado em novembro, e 56,6 a menos pontes base desde o máximo verificado em janeiro de 2024 (4,657%).

Nos contratos firmados nos últimos três meses, neste caso entre setembro e novembro, a taxa de juros ficou em 3,349%, menos 7,4 pontos-base em relação ao valor no mês anterior, e menos 103,1 pontos em relação ao máximo atingido em outubro de 2023. Considerando apenas a finalidade de aquisição de moradia, a taxa diminuiu 7,2 pontos-base, para 3,333%.

A prestação média do conjunto dos contratos ficou em 403 euros, mesmo valor do mês anterior e mais três euros (0,8%) que em dezembro de 2023, correspondendo 230 euros (57%) a pagamento de juros e 173 euros (43%) a capital amortizado. E o capital médio em dívida subiu 341 euros em relação ao mês anterior, para 68.470 euros.

Nos contratos firmados nos últimos 3 meses, o valor médio da parcela também foi idêntico ao do mês precedente, ficando em R$ 632 (queda de 2,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior). E o valor médio devido foi de 140.135 euros, 267 euros a mais que em novembro.



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